O geógrafo Alison Dionisio Freitas da Silva é hoje um jovem Soka de esperança
Aos 33 anos, Alison se conclama ter se tornado o homem que sempre sonhou ser, graças à pratica do budismo Nichiren. “Sem dúvidas sou uma pessoa afortunada por ter grandes companheiros e pessoas que sempre me incentivaram na pratica budista”, iniciou o jovem geógrafo. E fez questão de destacar o incentivo constante de sua irmã Bruna, que sempre esteve ao seu lado, dando-lhe a mão amiga e o apoio insubstituível e incansável.
Foi também a irmã Bruna que conheceu o budismo e a BSGI. Ela o incentivou a participar de um encontro e se converter. E, logo após sua conversão, ingressou na banda feminina Asas da Paz Kotekitai do Brasil. Na época ainda não passara pela transição.
Foi dentro da vivência amorosa e calorosa da Juventude Soka que a então jovem Alison foi se descobrindo e se entendendo como ser partícipe e descobrir capaz de desafiar as circunstâncias adversas e adquirir a coragem suprema de se tornar quem realmente era em seu interior.
Trata-se de um passo de muita coragem. Requer também muita resiliência e sabedoria para suportar os olhares da sociedade e o julgamento de seus pares. “Minha maior conquista, sem qualquer medo de dizer, foi me tornar a pessoa que sou hoje”, declarou.
Sem dúvida, o medo e a angústia de se revelar foi imenso. Mas, como ele próprio descreveu, muitas pessoas que fizeram parte de sua trajetória foram cruciais para que ele vencesse seus receios, em especial, a liderança da Juventude Soka de sua localidade. “Sou grato pois pudemos fazer lapidar nossos corações juntos e fazer uma luta dentro da organização que só me enche de gratidão”, ressaltou.
Obviamente, no início de sua transição houve conflitos e o principal era sua postura como líder do Núcleo Jovem Feminino, pois permaneceu nessa função por um bom tempo. “Isso porque eu tinha plena consciência de minha missão naquele momento”, contou. E, por mais que toda a localidade tenha abraçado a luta junto, como membro do Núcleo Jovem, ele ainda demorou para fazer a completa transição dentro de si, pois não se trata de uma decisão simples, tampouco fácil. “Estive completamente perdido”, confessou.
Entretanto, com o tempo e sua mudança interior, fruto de muita oração e reflexão, Alison passou a ver claramente a vasta amplitude de sua atuação e, por meio dos direcionamentos da liderança nacional do Núcleo Jovem da BSGI, percebeu como poderia se tornar um budista e um líder melhor.
Hoje ele busca simplesmente ser referência na sociedade por meio da sua transformação de vida em todos os locais em que está. Sua luta e sua dedicação aos ideais Soka são sua base de vida e quer que sejam um marco em todos os seus campos de atuação.
“Minha maior meta como budista é transformar todos os aspectos da vida e fazer a revolução em meu coração!”, exclamou. Por isso, a luta para a grande Convenção dos Jovens de maio último foi a mais grandiosa de sua vida. “Realizei uma luta para que o maior número de jovens não perdesse a oportunidade de participar desse importante e inesquecível momento. E, junto a isso, me dediquei ao máximo para a consolidação do movimento 100 jovens por distrito. Quis retribuir o empenho de todos para comigo no outro inesquecível momento: a Convenção de 3 de maio de 2009. Da minha localidade pude participar levando 30 jovens ao Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo”, contou animado.
Antes de chegar ao dia da Convenção, dialogou com os jovens, incentivando sobre a oportunidade única de fortalecer seus ideais, corações e mentes; Estreitar o sentimento de gratidão aos veteranos e a relação de mestre e discípulo “Foi o primeiro grande encontro após a passagem do Mestre Daisaku Ikeda ao outro plano de existência”, emocionou-se. Portanto, para cada jovem de valor e esperança que compareceu, era o momento de reafirmar sua posição de jamais esmorecer e que cada um levaria os ideais de paz, cultura e educação avante. “Foi o momento de reafirmar o quanto estávamos dispostos a doar nossas vidas para a transformação de nossas vidas e a de todos os que amamos!”, tornou a exclamar.
“Essa Convenção representou o início de uma nova mudança em minha vida. Alison hoje trabalha em uma área bem diferente da que se graduou. E seu grande objetivo agora é atuar como geógrafo e, desde que retornou da Convenção vem criando a causa para que isso se torne possível o mais rápido possível. “Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a duas pessoas a quem sou eternamente grato: minha avó que foi quem apresentou o budismo para minha família e a minha irmã Bruna que nunca desistiu de me incentivar na pratica, acreditando no meu potencial”, finalizou Alison.
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