O evento Y20 Pré Summit, contou com 25 jovens representantes da BSGI de Belém
Flagrantes do Y20; na foto da direita, Gabi, Ruan e Ádria
Três dos 25 representantes da BSGI, Ádria, Gabriela e Ruan, dedicaram parte de seu tempo para conversar com a reportagem sobre a sua participação nesse importante evento. Todos os três são membros da BSGI desde o nascimento. O Y20 Pré Summit contou com a participação de delegações internacionais de membros do G20 e de países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), representantes de todos os estados brasileiros e lideranças jovens e ativistas sociais e ambientais. Este é um evento preparatório para o encontro Y20, previsto para acontecer em agosto, no Rio de Janeiro.
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A professora de língua inglesa, Ádria Letícia Queiroz Benjamin tem 25 anos e é graduada pela Universidade Federal do Pará. A liderança jovem da BSGI de Belém a incentivou a participar do evento, enfatizando o quanto seria importante. Sendo internacional, o idioma inglês era essencial. “Inicialmente não poderia devido ao trabalho, mas percebi que seria uma oportunidade única e determinei que participaria!”, contou.
Dentre pontos do que a tocaram: no painel de discussão com a delegação internacional, já tinha conhecimento que a questão ambiental abrange vários aspectos, político, econômico e social, mas compreendeu que atinge também o aspecto psicológico. “Muitos jovens acabam perdendo a esperança de um futuro devido à crescente escalada de destruição ambiental, seja por catástrofes naturais seja por danos causados pelo ser humano”, enfatizou. Ela não tinha refletido nesse ponto e percebeu que estava também sendo afetada.
Por fim a questão com os refugiados. Ádria não tinha parado para pensar em como estas pessoas estão vivendo de forma precária e o quanto é necessário rever a forma como lidamos com os imigrantes. É preciso oferecer mais, é preciso dar-lhes dignidade pois são todos membros da mesma família Humana.
Participar desse evento ajudou-a a perceber o quanto a Soka Gakkai está sempre à frente de todas essas questões pois ouvia sobre isso desde quando fazia parte do Núcleo Estudantil (infanto-juvenil). “Por outro lado, sabemos da nossa missão que é a de levar essa discussão de forma bem mais rápida e ampla para um número cada vez maior de pessoas. É muito interessante perceber que com a base do budismo nós já vimos estudando há muito tempo sobre empoderar a juventude, sobre colocar essa juventude à frente, na liderança de forma ativa e assertiva na sociedade”, relatou.
Ela compartilhou no seu grupo como a Soka Gakkai está empenhada em promover jovens dispostos a transformar o mundo para uma geração que ainda nem nasceu. E ressaltou que interagir com outras pessoas, conhecer outras visões e ideias foi uma oportunidade transformadora.
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O matemático Ruan Vinagre Furtado, de 23 anos, ressaltou que a esperança demostrada pelos jovens participantes, a sua preocupação com o futuro e a força demostrada foram pontos que o tocaram. Ele percebeu com mais intensidade o quanto os jovens têm a esperança de mudar a realidade na sua localidade e tem uma preocupação global e climático, e não vão medir esforços para conseguir concretizar esse objetivo, sair da teoria e de forma prática mudar a suas realidades.
E notou ainda que a Juventude Soka está em completa sintonia com essa visão de mundo. “Os participantes desse evento são pessoas que estão pensando nas gerações futuras, que querem o melhor para o mundo, pensam no melhor para todos, pensamento esse que a juventude Soka já tem no sangue”, relatou.
“Gostaria de compartilhar um momento em que perguntaram qual o sentimento para o futuro. A maioria dos que levantaram a mão disse que sentia raiva e medo. Após a discussão e todos apontaram suas ideias para o futuro, o moderador voltou a perguntar e todos disseram que tinham o sentimento de esperança. Achei isso bem legal, pois todos puderam perceber que não estão lutando sozinhos por um futuro, mas que têm muitos com o mesmo pensamento de mudança e de um mundo melhor”, contou feliz.
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A professora de Geografia, Gabriela Viana Bastos tem 24 anos e conquistou uma vaga nesse seleto grupo por ser voluntária na monitoria da exposição Sementes da Esperança e Ação, em exibição em Belém desde o dia 5 de junho.
Contou que ficou muito tocada com a participação de garotos e garotas do Núcleo Estudantil que, mesmo apreensivos, compareceram com o coração puro, dando o melhor de si, opinando e ouvindo atentamente os mais velhos e sem esconder a emoção. O apoio dos veteranos da BSGI foi outro ponto que a emocionou. “A todo momento nos incentivaram e nos ajudaram a nos preparar. Mesmo tendo pouco tempo para nos prepararmos, eles foram incansáveis em acreditar que nós somos capazes de estar lá representando a BSGI da melhor forma”, ressaltou.
E, o que mais a marcou: a real sensação de ter se tornado, de fato, uma cidadã do mundo como ela sempre ouviu os companheiros da Soka Gakkai lhe dizerem desde a infância.
Para ela o evento teve tudo a ver com a Juventude Soka e os jovens em geral são mesmo a esperança do mundo. O evento evidenciou realmente o mundo de hoje precisa de cada JOVEM DE ESPERANÇA. “Precisa que nós sejamos os melhores cidadãos que podemos ser dentro de nossa realidade”, relatou.
Gabriela ressalta que o momento é de profunda gratidão e de responsabilidade por estar representando toda a magnitude da Soka Gakkai no mundo. “E também pude perceber que todo o ensinamento que recebi dentro da Gakkai desde pequena, tanto nos núcleos de base quanto na banda musical feminina Asas da Paz, me prepararam para esse momento: o de representar toda a BSGI perante a sociedade”, finalizou a geógrafa.
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