O grupo Gajokai da BSGI comemora seu primeiro meio século de vida com muito orgulho e gratidão
Quem já foi a uma das sedes da BSGI pode nem ter reparado, mas ali estão jovens rapazes bem posicionados para ajudar, orientar e, principalmente, proteger, tanto o local, como os participantes. O grupo Gajokai da BSGI completa meio século de fundação e o sentimento de seus integrantes é de orgulho e gratidão. “O sentimento é de gratidão ao mestre e aos veteranos, devido as ações dos pioneiros que mantiveram o espírito de proteger vivo em cada integrante”, explicou o líder nacional do Gajokai, Vinicius Alexis da Cruz.
No Brasil todo são cerca de mil jovens empenhados e, desde a fundação, têm como objetivo proteger os locais de reuniões e eventos em geral, com o espírito de dedicar-se completa e devotadamente. Mas mais do que simplesmente, grupo Fortaleza, o significado da palavra “gajo” em japonês designa o local do comando central de um castelo, ou o centro de operações de uma batalha. “É o bastião sobre o qual tremula a bandeira do general. Então é mais que uma Fortaleza”, completa Vinícius.
Num mundo pós pandemia e em constante mudança, o líder do Gajokai enfatiza ainda que o grupo também passará por algumas mudanças, “porém sem perder a essência fundamental da filosofia humanística do budismo Nichiren, que é o respeito máximo à dignidade da vida, ou seja, prezar cada pessoa”. E para o futuro, o desejo de todos os integrantes é contribuir significativamente para a autorreforma de cada um, ou a revolução humana. Nesse sentido, o grupo é mais do que equipes de proteção às sedes e edificações, mas um meio desses jovens se desenvolverem como indivíduos, desafiando suas limitações e circunstâncias.
Depoimentos de pessoas determinadas
Luciano Almeida Martins, tem 37 anos e é da Grande São Paulo. “Orgulho de viver o juramento de jamais abandonar a BSGI e os companheiros: esse sentimento, renova todas as minhas esperanças nos momentos cruciais”, declarou sobre o sentimento para com o grupo.
Luciano contou também sobre os valores que aprendeu na convivência com os companheiros, as quatro virtudes do buda: felicidade, eternidade, verdadeira identidade e pureza. Segundo ele foi o que sempre o inspirou para perseverar em todos os momentos difíceis da vida, mesmo diante das circunstâncias mais adversas.
“Ser humilde, ter bom senso perante situações inusitadas, ser cortês a todo instante, trabalhar a elegância externa e interna, ter inteligência para ser preciso, decidido e responsável”, explicou sobre a postura que vem cultivando e que aprendeu no grupo.
Já para o mineiro de Uberlândia, Vitor Hugo Moreira da Silva, de 34 anos, fazer parte do Gajokai, é cultivar a todo momento a gratidão aos companheiros e à BSGI por todo o seu desenvolvimento pessoal. “Aprendi no Gajokai a cultivar as amizades e aplicar os princípios da filosofia humanística diariamente, em todos os momentos, pessoal, familiar e profissional e com o sentimento de jamais ser derrotado em nenhuma circunstância!”, exclamou.
O carioca Eric Azevedo, de 22 anos, contou que recebe o aniversário de 50 anos do grupo com muito orgulho, gratidão e alegria. “ Estou muito, mas muito feliz em ter um grupo onde eu possa me desenvolver como pessoa e como budista. Ter a oportunidade e o privilégio de atuar lado-a-lado dos meus companheiros que, independente das dificuldades, sempre se desafiam nos momentos de atuação para transformar suas respectivas realidades”, comentou com entusiasmo.
Ele conta um momento marcante vivido com o grupo. Foi numa viagem a São Paulo, para atuar numa atividade em conjunto com os companheiros paulistas. Os preparativos para essa viagem foram bastante desafiadores, com muito empenho para que todos os inscritos pudessem ir, o que de fato aconteceu. Nesse mesmo ano, teve a oportunidade de atuar em eventos grandiosos realizados no Centro Cultural do Rio de Janeiro, pernoitando no local. Nessas oportunidades pode conversar com veteranos do grupo que o incentivaram a desafiar a si mesmo, empenhando-se na prática individual e nos estudos. “Pude comprovar que não há mesmo oração sem resposta: no final do ano depois de atuar em muitos eventos e de muito estudo, tanto do budismo como para o vestibular, consegui ingressar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro”.
O principal valor aprendido por Eric foi se tornar mais responsável, tanto das atitudes quanto para com as pessoas à sua volta. “E com a prática do budismo e convivência com os meus companheiros, aprendi a valorizar o que tenho, tanto os momentos bons quanto os ruins, e sempre me manter focado em desenvolver cada vez mais a minha prática individual!”, finalizou o jovem carioca de 22 anos.
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