Hoje, mais uma vez, não seja derrotada. Hoje, mais uma vez, evidencie coragem, trilhando o seu caminho na estrada de seu juramento, na estrada da vitória! (Daisaku Ikeda)
Geni Suzuki é uma advogada que galgou degraus íngremes até desfrutar de uma posição privilegiada. “Sou filha de imigrantes japoneses e, desde cedo, entendi o quanto é maravilhoso viver em prol de um ideal”, enfatizou.
O título deste texto é algo que a guiou para a carreira do Direito e pelo movimento humanístico do budismo Nichiren da Soka Gakkai. No mês que se celebra a fundação do Núcleo Feminino, o relato dessa grandiosa integrante.
Nasceu no interior, família humilde de lavradores, pertence à terceira geração de budistas e a prática em família se iniciou com seu avô que trouxe o objeto de devoção do Japão, que abraçou nos tempos idos do segundo presidente da Soka Gakkai, o educador Josei Toda.
Geni compreendeu, desde muito cedo, que uma vida grandiosa tem de ser vivida em prol de sublimes ideais. “Eu decidi que não deixaria que a pobreza me vencesse”, contou. Por pobreza, ela quis dizer não só a financeira, mas a de vida. Sempre buscou elevar suas ambições rumo a algo maior que a sua própria vida. A vivência nos grupos infantis e juvenis da BSGI a moldaram para esse fim.
“O kofu [contribuição voluntária] me foi ensinado pelos meus pais como um gesto de retribuição e gratidão a tudo o que o budismo proporcionou à minha família. E é assim que encaro até hoje”, ressaltou. Geni reitera que sua vida só deslanchou, em todos os sentidos, devido a participação no kofu, sem nunca falhar uma vez sequer.
“Cresci protegida pela família e veteranos da organização, sempre desfrutando de inumeráveis benefícios. Fiz parte do Grupo 2001, atual Núcleo Estudantil, época em que além dos desafios financeiros, enfrentei graves problemas de saúde, mas graças à prática de todos os membros da organização, sobrevivi e hoje desfruto de uma condição mais estável financeiramente e ótima saúde”, relatou.
Todos os desafios financeiros vivenciados hoje são história. Na BSGI aprendeu a ter grandes sonhos e que todos eram possíveis. Quem a vê hoje não tem como imaginar a menina pobre de antes, vivendo na zona rural. “Com carinho e muita paciência dos veteranos consegui estabelecer uma base firme na prática da fé”, disse com emoção.
“Recordo-me vividamente que tive oportunidade de participar da Convenção de 1984 quando tinha 16 anos de idade. E hoje, após 40 anos, pude vivenciar esse momento histórico em que minhas duas filhas atuaram com alegria, na Convenção dos Jovens no último dia 26 de maio”, exclamou.
A receita de sucesso de Geni: exercitar a prática budista, como na academia de ginástica que requer foco e disciplina. Orar diariamente é um ato solitário, mas que se estiver munida de um ideal, passa a ser uma atividade prazerosa. Segundo ela, o Kofu é um desafio que não depende da vontade de outras pessoas, por isso sempre diz aos seus companheiros de fé que é o mais fácil. “E, como aprendemos no budismo, tudo é regido pela lei de causa e efeito; por isso a minha transformação financeira aconteceu na mesma proporção dos meus esforços em participar do Kofu com sinceridade, alegria e gratidão”, revelou.
“Hoje desfruto de uma condição que descrevo como além das minhas expectativas da juventude e continuo participando do Kofu com a certeza de estarmos criando o novo futuro”, enfatizou. De todos os benefícios obtidos com a prática budista, Geni relata que o maior é permanecer em sintonia com os ideais do movimento Humanista da SGI e assim dedicar a vida a um nobre ideal. “O tempo é implacável, por isso precisamos fazer escolhas certas com sabedoria, e eu escolhi me dedicar à causa que enobrece minha existência”, finalizou a advogada Geni.
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