O subtenente do exército da reserva, Thomaz Costa Chagas, lutou e venceu o câncer!
Thomaz com sua filha Jade
Muitas pessoas quando se veem diante de um diagnóstico de câncer, se desesperam e acabam sucumbindo à dor e à tristeza. O subtenente do exército, Thomaz, não é um desses indivíduos. Budista devotado e militante há 40 anos, foi seu pai, Thomaz Rabello Chagas, atualmente com 90 anos, quem o convenceu a se converter pois havia se apaixonado pela filosofia humanística.
Como militar, Thomaz sempre foi um homem dedicado a cultivar hábitos saudáveis. Praticou esportes e durante todo o tempo em que serviu no Exército, realizava seus exames preventivos todos os anos.
Em outubro de 2018, percebeu que ainda não fizera seus exames anuais e decidiu realizá-los. Inicialmente, como sempre os fazia em janeiro, pensou em deixar para o ano seguinte. “Mas como entrou o mês de novembro e começou a campanha do Novembro Azul, resolvi fazer o exame de PSA [preventivo do câncer de próstata]”, relatou.
Passada uma semana foi buscar o resultado. Curioso, abriu o envelope e percebeu que o PSA acusava um número acima de 10[i]. “Não me assustei pois anos atrás meu outro urologista havia me dito que, o meu PSA era alto e, portanto, não era motivo para pânico”, contou. Marcou o retorno ao médico e este, ao verificar o exame, decidiu realizar o exame de toque, pois o índice estava muito acima do normal.
Mesmo assim, Thomaz não se assustou. O urologista encontrou um nódulo na próstata e solicitou novos exames. “Um detalhe que eu não sabia, era que, nódulo na próstata. já seria Câncer, e o exame era para ver o grau de agressividade”, disse Thomaz.
Feitos os novos exames, como de costume o curioso Thomaz abriu-os e a palavra carcinoma o deixou sem chão. Era câncer. “Fui para casa desesperado já achando que ia morrer, mas sentei em frente ao meu oratório e, diante do Gohonzon, recitei o daimoku mais sincero da minha vida”, enfatizou. Ele ressaltou que, em meio ao desespero, surgiu à mente o dia que apertou a mão do dr Daisaku Ikeda em Brasília, quando de sua terceira visita ao Brasil, em 1984. Pensou consigo que seu Mestre da vida havia ele próprio lutado contra uma grave doença e venceu! “Sou seu discípulo e não vou desistir!”, bradou. A partir daquele instantes suas orações mudaram de sentido e razão.
A frase do escrito de Nichiren Daishonin de Resposta a Kyo’o: “O Nam-myoho-renge-kyo é como um rugido de um leão. Que doença pode, portanto, ser um obstáculo?”, lhe veio à mente e sua determinação venceu o medo.
Determinou que por meio de sua oração encontraria um ótimo médico que faria o melhor procedimento, que providenciaria a sua cura, pois tinha muito ainda a fazer nessa existência em prol da paz mundial e não seria vencido pelo obstáculo da doença.
Como não há oração sem resposta a cirurgia de prostatectomia foi um sucesso absoluto pois não precisou realizar nem quimioterapia e nem radioterapia. Além disso, sua recuperação superou todas as expectativas. Essa vitória contra a maldade da doença só veio a reforçar sua convicção na força desse budismo. “O câncer de próstata é o segundo que mais mata homens, pois existem muitos tabus, medos e preconceitos por parte do mundo masculino. Pude comprovar na minha vida outra frase dos Escritos de Nichiren: “Uma espada será inútil nas mãos de um covarde. A poderosa espada do Sutra de Lótus deve ser manejada por alguém corajoso na fé”, finalizou.
[i] O valor de PSA total considerado normal está em até 4,0 ng/mL. Pacientes que apresentam nível maior que 10 ng/mL, possuem alta probabilidade de serem encaminhados para biópsia retal diagnóstica, uma vez que pode significar câncer de próstata.
