Banda Taiyo, em desfile na cidade de Barra do Piraí-RJ
As duas bandas em apresentação conjunta na cidade de Campo Grande-MS
Banda Nova Era em desfile na cidade de Curitiba-PR
Nem baionetas, sequer armas de fogo, com um mero pífano ou tambor vocês tocam o ritmo básico deste Universo místico. Eles sentirão a ressonância e, no fundo de seus corações, surgirá uma razão para a Paz. (Trecho do poema Anjos da Paz, do seu fundador dr. Daisaku Ikeda oferecido à banda Nova Era)
A satisfação e o orgulho com que o jovem humanista da Soka Gakkai empunha seu ideal humanístico é realmente inspirador, motivador e engrandecedor. Suas ações em prol deste ideal se destacam e elevam os corações de quem os vê passar. Neste ano em que se completam 10 anos de participações ininterruptas no desfile cívico de 7 de setembro, as bandas Nova Era (feminina) e Taiyo (masculina) fizeram emergir de cada espectador um genuíno sentimento de esperança e fé no futuro.
Tão importantes quanto, os grupos de bastidores, compostos também por jovens humanistas, apoiaram incansavelmente os que brilharam em avenidas, ruas, e palcos. São todos protagonistas de suas histórias de vida cuja paixão é o ideal de transmitir a paz por meio de suas ações.
Por onde as bandas passavam, os suspiros e comentários de admiração enfatizavam a grandeza do sentimento de cada integrante que ali estava não para encouraçar seus egos, mas para empunhar firmemente seus ideais humanistas, e assim, acalentar as mentes dos que os assistiam. “Poxa! Valeu a pena ficar até o fim pra ver essa banda passar!”, foi a frase que mais se ouviu por este Brasil afora nos desfiles. Taiyo e Nova Era mostraram garbosamente que civismo nada tem a ver com política, mas com fé na dignidade da vida e no amor pelo país.
Em todo Brasil quase três mil musicistas se apresentaram em dezenas de cidades – a Nova Era esteve presente em 41 locais e a Taiyo em 29 – tocaram para um público estimado de quase 500 mil pessoas.
Todo esse brilho e entusiasmo, porém, foi precedido de um imenso esforço individual. Cada componente venceu um sem número de dificuldades para chegar até esse dia, simplesmente pelo desejo de fazer a diferença e tocar o coração do público.
“Caminhei de casa até aqui”, disse casualmente o jovem Marcos Vinicius de 15 anos ao chegar ao local às 6 horas da manhã do dia 7 de setembro onde se encontraria com os demais companheiros da banda masculina para se dirigir à concentração do desfile. Marcos percorreu a pé algo em torno de 6 km, uma caminhada de pelo menos hora e meia!
Cristiane de 10 anos é filha de um lar desfeito e vive com a mãe e mais cinco irmãos menores. Para conseguir adquirir o uniforme, durante meses, juntou latinhas de cerveja e refrigerante. No dia 7 de setembro, era uma radiante Cristiane que desfilava pela avenida exibindo seu lindo uniforme. “Eu sou um anjo da paz!”, repetia para todos com os olhos brilhantes e úmidos pela vitória. A luz que adveio de seu empenho, com certeza, iluminará todos os seus dias daqui para frente.
São inúmeras as histórias inspiradoras que se acumulam no currículo destas bandas nestes mais de 50 anos de existência, só no Brasil. Fundadas no Japão pelo filósofo, poeta e pacifista Daisaku Ikeda, com o propósito de proporcionar um núcleo de aprimoramento humano por meio da arte da música, em todo o mundo são milhares de integrantes em centenas de núcleos.
Assim, plantando as sementes da nova civilização popular, vamos juntos promover um grande movimento musical, cheio de esperanças futuras, fazendo comover os ouvintes, dando-lhes o ânimo, a emoção e a força básica para as transformações em suas vidas. (Trecho de poema oferecido à banda Taiyo pelo fundador, dr. Daisaku Ikeda)
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