Sementes em Curitiba
Mensagem em francês na Árvore da Vida, em Curitiba
Jardim Lotusbari, no Nepal
Ações sustentáveis para a criação de um mundo melhor e mais harmônico vem sendo empreendidas em todo o planeta. Dentre estas, está a exitosa trajetória da exposição-documentário, Sementes da Esperança – visões de sustentabilidade, passos rumo às mudanças, traduzida para seis idiomas, visitada por 1,5 milhão de pessoas. No Brasil desde 2012, especialmente para a Rio+20, vem recebendo milhares de visitantes. No último dia 27 de julho foi inaugurada na capital paranaense, no Memorial de Curitiba. Cerca de 150 pessoas participaram do evento de abertura.
Desde a primeira exibição em 2002, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável na África do Sul, Sementes da Mudança já percorreu mais de 30 países, montada em importantes espaços e eventos como: Palácio de Haia, na Holanda; Centro para a Educação Ambiental da Índia; Conferência Anual da NGO do Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas, em Bonn; Olimpíada da Juventude, em Cingapura; na Rio+20 e, recentemente em junho de 2014, durante a Semana do Meio Ambiente promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
A edição de Curitiba recebeu visitantes de vários países: Itália, Alemanha, Índia, Austrália, China, França, Inglaterra e outros. E de brasileiros de diversos estados, tanto das capitais como do interior: São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Tocantins. O comentário mais corriqueiro foi: “Maravilhoso!”. Muitos deixaram mensagens na árvore da vida (foto), cujo objetivo é “plantar” uma esperança, fazendo algo concreto para florescer um grande bem a partir de um simples gesto.
Índia – A Global Reporting Initiative (GRI) entidade internacional sem fins lucrativos criada em 1997 a partir da reunião de ambientalistas, ativistas sociais e representantes de fundos socialmente responsáveis, patrocinou uma edição da exposição Sementes de Esperança durante uma oficina de dois dias do grupo realizada no Taj Mahal Palace hotel em Mumbai, na Índia, no último dia 12 e 13 de junho. A GRI é uma organização multiparticipativa que desenvolve estruturas de relatórios de sustentabilidade adotadas por cerca de mil organizações em todo o mundo. O hotel, local escolhido para sediar o evento, é considerado um símbolo da resistência do povo indiano. Em novembro de 2008 foi quase completamente destruído em um ataque terrorista a bomba. Durante três dias hóspedes e funcionários foram mantidos reféns e cerca de 167 pessoas foram mortos. O hotel foi totalmente remodelado e reaberto em 15 de agosto de 2010.
Coréia do Sul – A SGI local promoveu a mostra-documentário como parte da exposição sobre História e Cultura, montada no Centro Nam Dae Presidencial, na vila Cheong, de 12 a 19 de abril. O governador provincial Lee Si-jong participou da cerimônia de abertura, juntamente com os membros da SGI-Coréia.
Malásia – A Universidade Tecnológica Malásia Melaka, foi o local da mostra-documentário naquele país, de 24 a 28 de março, a pedido da Secretaria de Meio Ambiente da universidade.
Ação sócio-ambiental
Integrando a Agenda 21 do Nepal, o Programa de Limpeza Bagmati busca recuperar o entorno do rio Bagmati que atravessa a cidade de Kathmandu. Munidos do mesmo ideal associados da SGI-Nepal iniciaram um projeto paralelo e inspirador: o Lotusbari. Foi assim que, voluntários da SGI-Nepal, propuseram-se a doar parte dos sábados para o projeto. Outros voluntários, motivados pela proposta, uniram-se ao grupo e, em 20 de dezembro, o jardim Lotusbari foi oficialmente aberto ao público.
Compareceu à cerimônia de inauguração, o secretário-chefe do governo do Nepal Leela Mani Poudyal. Foi o primeiro projeto, dentre vários, a integrar o Programa de Limpeza do rio Basmati, a ser concluído. Apresentações de dança e música de grupos da SGI-Nepal marcaram o evento de inauguração.
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