27 de February de 2018

Os Direitos Humanos revisitados em grande obra

A Editora Brasil Seikyo lança edição comemorativa do diálogo entre dois grandes pensadores – Austregésilo de Athayde e Daisaku Ikeda

Encontro histórico entre os autores: há 25 anos

Capa da nova edição comemorativa: celebração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”. É a partir dessa afirmação que os autores da obra Direitos Humanos do Século 21, Austregésilo de Athayde e Daisaku Ikeda, basearam o diálogo registrado em livro e que será lançada edição comemorativa no próximo dia 2 de março, na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), às 16h. Essa edição marca os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os 25 anos do encontro entre os autores e os 120 anos do nascimento do emérito ex-presidente da ABL, dr. Austregésilo de Athayde.


A obra Direitos Humanos no século 21 é a materialização de um anseio de ambos os autores que se deu em um encontro histórico em fevereiro de 1993, quando da última visita do pensador humanista, Daisaku Ikeda ao Brasil. Muitos anos antes, o então presidente Athayde, correspondia-se com Ikeda e almejava conhecê-lo pessoalmente.


Disse a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay[i] sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “centenas de milhões de mulheres e homens são destituídos e privados de condições básicas de subsistência e de oportunidades. Movimentos populacionais forçados geram violações aos direitos em uma escala sem precedentes. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável promete não deixar ninguém para trás — e os direitos humanos devem ser o alicerce para todo o progresso”. Daí a importância dessa obra para a reflexão acerca do tema.


“O diálogo que se lerá a seguir transcende o episódio do encontro intelectual de duas pessoas que têm dedicado suas vidas à defesa intransigente dos direitos humanos. Vai além das palavras e da troca de experiências para sedimentar ideias básicas de um humanismo que deverá presidir os destinos do mundo no terceiro milênio da nossa era”, é dessa forma que Athayde descreve o sentimento que moveu ambos os autores rumo à produção dessa grandiosa obra.


Daisaku Ikeda é um pensador engajado e militante do movimento humanístico do budismo Nichiren há mais de sete décadas. Aos 90 anos recém completados, o líder humanista busca, nos diálogos que trava com os mais importantes acadêmicos, intelectuais, estadistas e pessoas de todas as origens e etnias, fundamentar laços sólidos de confiança que embasem os ideais em que acredita.


O grande imortal da ABL e que foi seu presidente durante 34 anos, Austregésilo de Athayde (Caruaru, 25 de setembro de 1898 – Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1993), participou dos debates para a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos como um dos delegados brasileiros. Sua atuação contundente e imprescindível causou tamanha impressão no jurista francês René Cassin que este, ao ser laureado com o Prêmio Nobel da Paz de 1968, declarou: “este prêmio não me é exclusivo. Quero dividi-lo com o eminente pensador brasileiro Austregésilo de Athayde”.


A produção desta obra perpassou os anos e os oceanos. Embora o início tenha sido durante o encontro de ambos em 1993, o diálogo prolongou-se por meio de cartas, faxes, telefonemas. Sua conclusão aconteceu pouco tempo antes do falecimento de Athayde em setembro daquele ano. Mas, engrandecendo ainda mais o texto final, a segunda parte da obra traz um perfil dos autores por meio do diálogo dos filhos dos autores, mais o precioso acréscimo do genro de Athayde. Dessa forma, os leitores são brindados por uma delicada e sensível roda de conversa entre os descendentes cuja visão e herança dos pais é também uma celebração da grandeza que cerca o universo de Daisaku Ikeda e Austregésilo de Athayde.


 


“Quando as pessoas se conscientizarem de forma objetiva e clara, por meio da educação, de que ‘as verdadeiras defensoras dos direitos humanos são elas próprias’, então a Declaração Universal dos Direitos Humanos demonstrará o seu real mérito (...) Devemos perseguir uma nova ideologia com amor. Para tanto, será necessário distinguir entre o que foi realizado até o momento pela humanidade e o que é ‘benéfico’ para o ser humano.” Austregésilo de Athayde


 


“Além disso, o ‘reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis’ é necessário e indispensável para a concretização da paz perene na Terra. Nesse sentido, o direito de viver em paz é o fundamento dos direitos humanos.” Daisaku Ikeda


 


 


Serviço:


Lançamento do livro Direitos Humanos no século 21


Academia Brasileira de Letras – Av. Presidente Wilson, 203 – Castelo – CEP 20030-021 – Rio de Janeiro-RJ – Telefone: (21) 3974-2500


Dia 2 de março, às 16 horas


Outras informações: 0800-7719-51900






[i]  https://nacoesunidas.org/unesco-declaracao-dos-direitos-humanos-chega-aos-70-anos-em-meio-a-desafios-crescentes/



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