13 de February de 2023

Duas décadas de existência do Coral Esperança do Mundo

Os 20 anos do grupo foi celebrado com um grande evento que reuniu dezenas de membros no Centro Cultural da BSGI

Momentos marcantes da história do CEM

Pose para a posteridade: foto-registro do aniversário de 20 anos

No domingo 12 de fevereiro, o Coral Esperança do Mundo – CEM – comemorou os seus 20 anos em grande estilo, no Centro Cultural da BSGI, no bairro da Liberdade em São Paulo-SP. Pouco antes do evento começar o sentimento comum entre os jovens era de gratidão e emoção por cantar e encantar o público com os sons do humanismo Soka. Eduardo de Oliveira, de 15 anos, participa há 5 anos e se disse “muito feliz por fazer parte deste grupo que alegra o povo”, sentimento compartilhado por Natália de Paula, de 34 anos e também participa há 5 anos, “sentimento de fazer parte do grupo é de esperança, realização e gratidão. Espero sair da atividade com o coração cheio de incentivos”.


O CEM é um jovem coro composto por vozes infantis e juvenis cujo objetivo é produzir os sons do Humanismo Soka. Foi assim que há 20 anos foi fundado o Coral Esperança do Mundo – CEM. O atual coordenador, Ederson Dias Rodrigues Macedo conta que o grupo surgiu da fusão do Coral Amigos do Mundo (infantil) e o Coral Esperança (jovem). O Núcleo dos Jovens da BSGI decidiu-se por fundir ambos os coros para juntar suas potencialidades. “O objetivo: cantar e elevar a melodia da paz, por meio da música. Assim, em 2003, os coros juntaram forças e passaram a ser um único grupo, denominado, provisoriamente, ‘Coral da Divisão dos Jovens da BSGI’”, contou Ederson. O grupo conta hoje com cerca de 500 integrantes e já realizou cerca de 500 apresentações nesses 20 anos de existência.


Um coro é a união de naipes de vozes seguindo a tessitura de cada uma, agrupados em sopranos e contraltos (femininas), tenores e baixos (masculinas), há ainda vozes chamadas de intermediárias como o mezzo soprano e o barítono. O CEM possui todas as tessituras e suas atividades são divididas por faixa etária para facilitar o entrosamento entre os integrantes. Porém, mais do que o simples aprendizado da arte musical de coral, aprendem os valores do Humanismo Soka, como respeito às diferenças e à família, responsabilidade, lealdade, disciplina e a importância dos estudos. 


“A fundação aconteceu em fevereiro de 2003, em meio aos intensos preparativos para a Convenção Musical Comemorativa ao 10º aniversário da 4ª visita do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda ao Brasil”, explicou Ederson. Uma carta foi enviada ao dr. Ikeda contando do novo grupo e solicitando um nome. “Foi assim que surgiu a denominação ‘Coral Esperança do Mundo’!”, ressaltou o coordenador do CEM, com grande orgulho. A data da fundação ficou estabelecida como 9 de fevereiro de 2003, o dia de sua apresentação de estreia naquela histórica Convenção.


O lema: “Enaltecer a Dignidade Humana Entoando a Melodia da Esperança”, inspira cada integrantes a se esforçar mais e mais a fim de criar uma nova história pessoal visando o seu aprimoramento e, com isso, o desenvolvimento do grupo como um todo.


Ederson, é membro da BSGI desde o nascimento. Ele conta que ingressou no antigo Coral Esperança em 1999 inspirado por ouvir sua mãe cantar em outro coro, o Lírio, do Núcleo Feminino. “Me apaixonei ao ouvir todas aquelas vozes cantando em perfeita harmonia”, contou. E, desde que ingressou ultrapassou muitos desafios que o tornaram um jovem de força e grande esperança. Como a morte de seu pai em 2018 e a pandemia que causou grandes incertezas e angústia em todos os membros. Também tiveram que passar pela morte de um componente do grupo que faleceu devido a questão não ligada à Covid-19. Mas ele enfatiza que cada adversidade o tornou mais forte e determinado a vencer, juntamente com cada integrante do CEM.


 


Uma veterana do CEM


Luciana Melo de Araújo Brito é membro da BSGI desde os seus 14 anos. Na época fazia três anos que perdera sua amada mãe. Triste e desanimada, se deparou com incentivos do dr. Ikeda e algo renasceu dentro da menina triste. A luz que encontrou dentro de si foi se consolidando à medida que orava e estudava os fundamentos do budismo mais e mais. Em 1997 ingressou no Coral Esperança para se aprimorar como pessoa. “Foi a base da minha vida. Integrar o coral me treinou, lapidou, foi onde criei eternos laços de amizade e poli meu coração”, contou.


Com a fundação do CEM, a partir da fusão daqueles dois coros, Luciana disse que se fortaleceu ainda mais para superar a desarmonia familiar, o alcoolismo do pai, as brigas, irmãos que não se entendiam. “Não deixava de participar dos ensaios. Mesmo trabalhando à noite, muitas vezes fui para os ensaios sem dormir, saindo direto do trabalho. Um dia voltando do ensaio vi um carro de polícia parado em frente à minha casa, meu coração disparou, minhas pernas tremeram, pensei que havia ocorrido algo grave, mas determinei que por eu estar atuando pelos ideais humanísticos Soka, junto com os companheiros, a boa sorte acumulada protegeria toda minha família. Ao entrar em casa todos estavam bem, foi só uma coincidência o carro da polícia estar parado em frente. Esse episódio ficou gravado no meu coração, pois ao mesmo tempo que senti medo senti ainda mais fortemente a convicção de que comprovar o direcionamento do Mestre de que com a prática budista não há carma que não possa ser transformado e que como jovem líder da BSGI na época, eu deveria ser o Sol da Esperança a iluminar a família”, emocionou-se.


Ela relatou outro episódio marcante vivido no grupo, na véspera da apresentação em que receberam a denominação de Coral Esperança do Mundo. Ao término do ensaio ela parou para apreciar a vista do campo do Centro Cultural Campestre – CCCamp. Foi quando viu um pássaro prestes a alçar voo no meio do campo. Veio-lhe imediatamente à mente a emoção que teve olhando para aquele mesmo campo logo após a tempestade em uma das atividades mais importantes já realizadas ali: a Convenção da Chuva, em 1999. Pensou no dr. Ikeda. “Era como se ele me dissesse: “Levante-se só como esse pássaro!”, recordou. Ao término da atividade todos os participantes foram presenteados com um cartão postal enviado pelo dr. Ikeda com fotos que produzidas por em vários locais do planeta. Para sua grande surpresa e emoção o dela era uma foto de um pássaro sozinho num campo. “Chorei de emoção, sai pulando e gritando para o meu amigo: Vem ver! O dr. Ikeda mandou a foto para mim!”, exclamou. Luciana contou ainda que sua conexão com o grupo é o que a mantém, até hoje, firme e determinada a vencer as intempéries de sua vida.


 


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