Vivência ambiental com alunos
Nos painéis, imagens e texto se integram para conduzir à reflexão sobre as questões ambientais mais cruciais para a continuidade da vida na Terra. A pedido da direção do Colégio Rio Branco, uma das mais tradicionais instituições de ensino da capital paulista, a exposição Sementes da Mudança – a Carta da Terra e o potencial humano foi montada no espaço da escola entre os dias 17 e 21 de março.
Segundo a professora da instituição e associada da BSGI, Neusa Sallai, o colégio mantém um grupo que se dedica ao estudo de questões socioambientais, o R.E.A.J.A. (Reação, Equilíbrio, Ação Junto ao Ambiente) do qual faz parte. A escolha do período da mostra é uma lembrança e homenagem ao Dia Internacional da Água (22 de março).
Já para a BSGI, a exposição neste local veio ao encontro com a proposta do Nucleo Socioambiental composto por associados desta região da cidade. O objetivo foi compor forças em favor da comunidade local e também realizar um mapeamento em parceria com o Departamento de Cientistas e atuação direta dos universitários, com o propósito de identificar os pontos de atuação prioritários. A partir deste levantamento, os demais grupos da BSGI local pretendem elaborar um plano de ação que possa levar exposições, palestras e oficinas aos locais que se constituam em pólos disseminadores de informação. Estas ações reverberarão na forma de uma educação verdadeiramente transformadora.
Um dos pontos fortes da ação neste colégio foi a Oficina de Educação Ambiental. Em um espaço ambientado para causar um poderoso impacto sensorial, crianças descalças e de olhos vendados, percorrem um caminho e nele são tocadas por múltiplas sensações olfativas e auditivas. "Nessa experiência, podemos ver tudo que a natureza nos oferece e o que o homem faz com ela. Faz-nos pensar que as necessidades do presente não podem comprometer o futuro", comentou a professora Valquíria Rodrigues, diretora assistente da Unidade.
“Ficamos muito gratos pela direção do colégio, que nos recebeu de braços abertos e com certeza outras formas de intercambio vão surgir depois deste significativo evento”, ilustrou Henrique Onuki, coordenador do Núcleo Socioambiental da BSGI local . Ele enfatizou a atuação do grupo R.E.A.J.A. que, além de desenvolver varias atividades ligadas às questões ambientais, foi fundamental para a concretização do projeto da exposição. “Já fomos consultados para parcerias futuras”, enfatiza.
Outro ponto decisivo para a BSGI, foi a chance de levar a vivência da Oficina para cerca de mil crianças e o estudo da exposição todos os demais. É a sustentabilidade sendo construída a partir da conscientização de uma geração que vai herdar a sociedade e, com certeza, terá mais subsídios para a tomada das decisões que impactarão todos os anos vindouros.
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