19 de July de 2024

Juventude Soka e a Esperança que transforma

Luiz Guilherme e Camili são dois integrantes do Núcleo Jovem da BSGI que buscam, por meio de sua atuação, fazer a diferença em suas localidades

Gui e Kmilee: dois grandiosos representantes da Juventude Soka

A Convenção Comemorativa da Juventude Soka do Brasil, ocorrida em 26 de maio último, no Ginásio do Ibirapuera palco de tantos momentos inesquecíveis na história da BSGI, revelou os talentos de dois jovens MC’s: Luiz Guilherme (ou Gui, como é chamado) e Camili (ou Kmilee, seu nome artístico). Ambos nasceram em lares budistas e por isso possuem os ideais Soka intrínseca e solidamente fincados em seus corações. Neste mês de julho em que se celebra a Juventude Soka, deleitem-se com os relatos destes dos jovens de valor.


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Luiz Guilherme Gonçalves Venturas tem 23 anos e é graduado em Odontologia. Inicialmente, pensou em Medicina, pois queria minimizar o sofrimento das pessoas. Seus pais, Anne e José sempre o incentivaram a se desafiar e buscar o melhor de si em tudo o que fizesse. “Sempre, independente da vontade deles, mesmo quando não concordassem, estiveram ao meu lado apoiando”, contou o Gui.


Tentou por algumas vezes mas não conseguiu entrar. Manteve em seu coração o desejo de ajudar as pessoas e tentou a Odontologia, pois devolver o sorriso ao rosto das pessoas era também um ideal sublime, além de todo o bem que a saúde bucal traz ao organismo. E entrou!


Foi o avô quem iniciou a prática budista. Ele foi em busca de uma religião que pudesse curar a doença que afligia seu filho, tio de Gui, e que na época era muito perigosa: a pneumonia. Passou por diversas religiões e nenhuma o confortava, até que encontrou o budismo Nichiren e a BSGI. O avô iniciou a prática orando com muita energia e o filho se curou. Logo toda a família orava junto. “E esta é a maior conquista: família com saúde, harmonia e condição financeira invejável. O dia a dia é a suprema vitória!”, tornou a exclamar.


Sua meta como budista é divulgar esse ensino maravilhoso a todos os que conhece, espalhando felicidade. “Quero garantir que todas as pessoas ao meu redor sejam felizes”, exultou.


Participou da Convenção da Juventude Soka como um dos MC’s que fizeram o “esquenta”, antes do início oficial. Só quem estava lá presencialmente assistiu à sua performance. “Primeiro fui selecionado pelo Ongakutai. Também consegui dar carona aos companheiros que era algo que eu queria muito. A seleção para ser o MC da Convenção foi uma surpresa”, contou. Há algum tempo já havia participado de batalha de rimas, mas nunca num Slam. Ficou empolgado, mas teria que deixar a banda do coração, fato esse que o dividiu. Aí ouviu um companheiro dizer: “amigo, tudo é Ongakutai!”. E isso o decidiu a cumprir sua missão como MC. E, no fim, acabou sendo uma batalha de rimas, o que o deixou muito feliz. Guilherme mantém sua paixão pelo lado artístico, atuando em paralelo Kmilee como MC.


A Convenção pra ele foi algo inédito. Uma virada de página, um marco. Algo que foi feito a partir de um sentimento de mudança. Significou pra todos um novo modo de fazer, um novo sentimento por mudanças. “Significou pra todos um novo modo de fazer, nem melhor, nem pior, mas um novo fazer acontecer. A Revolução a partir desse momento é dar uma nova cara para a Gakkai, moderna, contemporânea, mas mantendo sua essência de sempre fazer o bem a todos”, finalizou.


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Camilli Miranda Silva, 19 anos, estuda História, mas está num processo de transferência para o curso de Gestão de Políticas Públicas. Atualmente trabalha na área de comunicação de uma empresa angolana e é gestora de um empreendimento social: uma escola de idiomas voltada para pessoas de vulnerabilidade social. “Ali trabalho também na área de comunicação e na administração”, contou. Em paralelo, também atua como MC, palestrante e produtora cultural. Ou seja: uma jovem de múltiplos talentos. Na Convenção da Juventude Soka, fez par com o Gui e encantou a todos com sua oratória e desenvoltura.


Kmilee conta que o que é hoje é devido às pessoas que fazem parte da sua trajetória de vida. São os membros de sua minha família, em especial, a mãe Gisele, uma pessoa que sempre trabalhou muito e faz de tudo em prol de todos. “Ela sempre me apoiou e, mesmo não praticando o budismo, é a pessoa mais presente nos bastidores da minha vida, me apoiando da maneira mais leve e cotidiana possível, preparando meus lanches para os ensaios, me ajudando com uniforme etc”, ressaltou. Ela também rendeu tributos ao irmão mais novo Lucas e ao pai Rone que a inspirou a cantar rap.


E rende homenagem também à família estendida, sua amiga de fé, Amanda Cruz, que considera a irmã mais velha que sempre quis ter. “A Amanda foi minha líder da Kotekitai e para além disso, foi e é a pessoa que me acolhe, que me ajuda, que pega no meu pé e que me mostra que família vai além dos laços sanguíneos”, declarou.


Para Kmilee, a educação, desde muito cedo, foi a força transformadora em sua vida. Escolheu a profissão de professora de História devido aos exemplos inspiradores de seus professores. “Cresci numa realidade periférica onde as oportunidades eram escassas, mas a educação foi o que sustentou minha jornada e impulsionou minha revolução humana. Queria retribuir à educação tudo aquilo que ela me proporcionou, acreditando que a sala de aula seria meu destino!”, exclamou.


Porém, ao longo do curso, algo profundo mudou dentro dela. Percebeu que, apesar da paixão pela educação, seu caminho não devia se limitar, mas se expandir. Foi então que se jogou com seu melhor amigo, um professor de Francês, a fazer parte do time de uma escola de idiomas, chamada Perifluentes, voltada ao público jovem da periferia. “É um espaço onde o acesso ao aprendizado é democratizado e onde a transformação que experimentei pode ser multiplicada. Além disso, tornei-me palestrante em escolas públicas, compartilhando minha história e incentivando jovens a acreditarem no poder da educação”, relatou.


Por isso está mudando de curso. Cursar Gestão de Políticas Públicas é estar à frente das decisões que moldam a educação pública. “Quero ser uma voz ativa nas mudanças estruturais, garantindo que a educação de qualidade seja uma realidade para todos”, enfatizou.


Ao crescer numa família budista, que lhe proporcionou desde cedo um contato profundo com os ensinamentos e práticas dessa maravilhosa filosofia, seus ideais se solidificaram. “A maior conquista que obtive através da prática budista foi minha revolução humana. A transformação que experimentei é inestimável: de uma criança tímida, incapaz de imaginar-se falando abertamente em público, tornei-me uma pessoa confiante e articulada”, finalizou a jovem multifacetada Kmilee.

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